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Apresentação

O projeto Direito à Memória e Justiça Racial é a nova frente de ações do Fórum Grita Baixada. Tem como objetivo principal enfrentar o racismo institucional no campo da Segurança Pública, a partir do fortalecimento da Rede de Mães e Familiares Vítimas da Violência do Estado na Baixada Fluminense e da construção de uma Rede de Jovens Comunicadores Negros e/ou Pobres na Baixada. Seus integrantes oportunizam uma relação entre militância, vivência e técnica, além de concretizar o empoderamento de mulheres e jovens negras(os) e fomentar proposições a partir de uma diversidade de epistemologias com novas formas de saberes e conhecimentos gerados a partir da base.

 

Atividades Centrais do Projeto

  • Coleta e sistematização de dados produzidos pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), pela mídia, por núcleos de pesquisas acadêmicas e pela literatura especializada sobre violência letal na Baixada Fluminense, em especial sobre a população negra.
  • Curso de Direito à Comunicação e a Justiça Racial.
  • Ações de Incidência Política com relação ao Judiciário.
  • Rodas de conversas sobre violência de estado, racismo e direito à memória.
  • Campanha pelo Direito à Memória e Justiça Racial.
  • Encaminhamento psicossocial para as mães e familiares vítimas da violência de Estado e articulação de potenciais parceiros para a rede de apoio psicossocial.
  • Articulação com gestores públicos para construção de um memorial das vítimas da violência de Estado

 

Produtos Esperados

  • 1 publicação (relatório) sobre a letalidade violenta na Baixada Fluminense (2017-2018).
  • 3 boletins sobre a letalidade violenta na Baixada Fluminense.
  • 2 artigos pelo Fórum Grita Baixada e/ou por grupos que integram o FGB subsidiados pelos dados coletados e sistematizados pelo projeto.
  • 1 cartografia decolonial com enfoque na Segurança Pública.
  • 1 Seminário sobre letalidade violenta com enfoque racial e geracional.
  • 1 Seminário estadual pelo direito à memória, a saúde mental e justiça racial.
  • 1 Memorial inaugurado na Baixada Fluminense.
  • 1 Folder educativo de como acessar o sistema de justiça a partir da violência de Estado.
  • 1 Ato em memória da Chacina da Baixada Fluminense.
  • Atos pelo Direito à Memória e Justiça Racial, histórias positivas dos adolescentes e jovens assassinados pelo Estado contadas pelas mães e amigos e exibições do Filme Nossos Mortos têm Voz.
  • Ampliação da rede de apoio psicossocial na Baixada Fluminense às mães e familiares vítimas da violência de Estado.

 

Integrantes:

Assessora de Comunicação:

Fernanda da Silva Oliveira Nunes - moradora de Queimados, na Baixada Fluminense, milita pela causa racial e feminista. Estuda Jornalismo pela UniCarioca e já foi redatora do Portal Queimados, um portal de notícias online de seu município.

 

Advogado Criminalista:

Joel Luiz do Nascimento da Costa - advogado criminal morador da favela do Jacarezinho onde fica localizado seu escritório. Participante do movimento de favelas milita na área dos Direitos Humanos e na luta antirracismo. Pós graduando em “Processo penal e garantias constitucionais” pela ABDCONST, com curso de extensão em criminologia crítica pela Cândido Mendes, atualmente é colaborador da Agência de Notícias das Favelas, onde possui uma coluna às quintas. Sendo ainda membro da REFORMA – Rede Jurídica pela Reforma da Política de Drogas.

 

Sistematizadora de Dados:

Giselle Florentino - formada em Economia na UFRRJ/IM e Mestranda na Pós-Graduação em Serviço Social e Desenvolvimento Regional na Universidade Federal Fluminense. Mulher negra, latino-americana e moradora da Baixada que acredita em outro projeto de sociabilidade para além dos marcos do capital e da expropriação violenta da força de trabalho e da vida.

 

Articuladoras:

Luciene Silva e Marilza Floriano, integrantes da Rede de Mães e Familiares Vítimas da Violência de Estado da Baixada Fluminense.

 

Mobilizadora: 

Lorene Maia 

 

Coordenador:

Fransérgio Goulart.

 

Apoio:

Fundação Ford.

 

Parceria:

Rede de Mães e Familiares Vítimas da Violência do Estado da Baixada Fluminense

Casa Fluminense

Programa de Formação e Educação Comunitária (Profec)

 

Período: 

12 meses (de julho de 2018 a julho de 2019).

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